sábado, 3 de março de 2012

As virtudes do homem que teme a Deus

Bom dia amados!

Que a paz do Senhor esteja com todos.

Hoje quero falar de um homem protetor e cortês, "Boaz".

O amor vence tudo - pelo menos, é que costumam dizer por aí. Mas e se um fazendeiro muito idoso se casasse com uma mulher bem mais nova, uma camponesa pobre tivesse chegado de um país inimigo? Seja bem-vindo à versão Bíblica da história de Cinderela.
Nos quatro capítulos do livro de Rute, que era uma espécie de Cinderela, Boaz faz o papel do príncipe encantado. Ele era um homem grisalho (Rt 3.10), um israelita próspero e muito influente, além de proprietário de terras com vários empregados. Aquele homem de posição social superior era gentil com os camponeses que trabalhavam com ele (Rt 2.4) e não se importava por aparecer em público perto deles, pois não era arrogante (Rt 3.2,7). Ele estava em casa, na companhia dos líderes da cidade (Rt 4.2), mas isso não impediu de classificar Rute, uma forasteira, como uma "mulher virtuosa" (Rt 3.11).
Boaz, cujo nome significa "nele está minha força", também era um homem cortês e protetor. Ele protegeu Rute, a moabita, do risco de sofrer violência sexual (Rt 2.9). Demonstrou o mesmo zelo pelas as orientações de Deus, pois, para se tornar o parente resgatador de Rute, Boaz teve de cumprir uma série de exigências legais (Rt 3.12; 4.1-11).
É provável que o casamento dele com Rute tenha suscitado muitas críticas, do tipo: "O que é que um sujeito tão bom quanto você está fazendo com uma garota como essa?" Casamentos mistos eram evitados porque eles costumavam envolver os israelitas no problema da idolatria. Boaz não recuou diante da situação ou quando Rute propôs o casamento (Rt 3.9). Da mesma maneira, ele não interpretou mal a intenção de Rute quando ela deitou em sua cama no meio da noite - ainda que a sogra dela, Noemi, tenha sugerido essa estratégia caçamarido (Rt 3. 1-4). Pelo contrário: Boaz ficou encantado com a sinceridade de Rute (Rt 3.10-11) e tomou as providências necessárias para se tornar seu resgatador (Rt 3.11).
Independentemente de sua faixa de idade, de sua condição étnica e da estrutura de classes em que estava inserido, Boaz deve ter se sentido mais à vontade para se casar com Rute por causa do que já acontecera com sua família. Segundo a genealogia que aparece em Mateus 1.5, a mãe de Boaz foi Raabe, uma notória prostituta.
Deus prepara as pessoas - às vezes, por meio de suas características genéticas - para realizar coisas incomuns. Ao se casar com Rute, Boaz se tornou tataravô do maior rei de Israel, Davi (Rt 4.21-22), de cuja linhagem nasceria o Salvador do mundo.

Amém!

"Que seja ricamente recompensada pelo Senhor, o Deus de Israel, sob cujas asas você veio buscar refúgio!" Rute 2.12

Leitura: Rute 2

Um forte abraço!

Segue algumas fotos diversas da CEFA!
















Que o Senhor abençoe a todos.
 
 
     

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